Campinas abrigará o museu brasileiro de transportes

Protejo deve ser concluído em dois anos e exigirá R$ 90 milhões em investimento

Protejo deve ser concluído em dois anos e exigirá R$ 90 milhões em investimento

Um projeto grandioso, que reúne assinaturas de renome em arquitetura e museologia e que tem agora o desafio de arrecadar os recursos necessários para cumprir o cronograma previsto: estar pronto e à disposição do público em dois anos.

O Museu Brasileiro do Transporte prevê de 18 a 20 meses de trabalho intenso até sua conclusão. A criação e implantação do Museu Brasileiro do Transporte está a cargo da FuMtran, Fundação Memória do Transporte, entidade configurada como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), ligada ao sistema CNT- Confederação Nacional do Transporte.

“Comprometido em levar informação e cultura para a sociedade, um museu é um forte pilar da educação em qualquer comunidade onde esteja presente. Assim como as artes e a literatura, um museu tem o papel de expressar uma cultura e contribuir para disseminar o que uma sociedade construiu ao longo do tempo”, destaca Elza Lúcia Panzan, presidente da FuMtran e gestora do projeto.

O Museu Brasileiro do Transporte nasce com essa missão. Pensado sob a luz do conhecimento e a partir da união dos maiores talentos em museologia, cenografia, história, arquitetura, marketing e gestão do mercado nacional. Único e sustentável, o Museu quer ser um espaço que traduza a complexidade e a riqueza de um setor visceral à economia nacional, o transporte.

O Museu Brasileiro do transporte será construído às margens da Rodovia Dom Pedro I, em Campinas (SP), atenderá a região, São Paulo e demais Estados e é privilegiada, pois está próxima degrandes rodovias, aeroportos e centros regionais do Estado. Para que a primeira fase do projeto ganhe fôlego e seja concluída em seis meses, são necessários cerca de R$ 17 milhões. A conclusão integral do projeto exigirá investimento de R$ 90 milhões, com captação a ser feita junto ao BNDES e com o apoio da iniciativa privada.

Conceito arquitetônico leva em conta ideia de movimento

Criar um espaço único, onde as pessoas possam vivenciar o transporte de maneira interativa, em uma experiência ímpar. Um ambiente limpo, onde a modernidade se expressa nas formas, impactando o visitante, sem roubar o brilho do próprio Museu Brasileiro do Transporte. Ao escritório Athié/Wohnrath coube a missão de desenvolver o conceito arquitetônico do novo museu. A proposta é uma obra que traduza toda a realidade do setor de transportes no Brasil em um terreno urbano, e ainda transformar parte desse espaço em um centro de convenções contemporâneo, flexível, voltado à comunidade, ao mercado e, conseqüentemente, ancorado em bases sustentáveis, de forma a tornar-se rentável. Aço, concreto e vidro conferem ao projeto elegância, força e transparência. O museu Brasileiro do Transporte será um espaço inteligente, moderno, democrático. Todos os aspectos do projeto foram pensados de forma a criar um conjunto que representará os elementos – Água, Terra e Ar, abrigando todos os modais do transporte – terrestre, aéreo, ferroviário e aquaviário.

Museologia – Extraordinariamente grande e complexo. Assim é o universo dos transportes no Brasil. A base para o desenvolvimento de um conceito de museologia é a pesquisa. A partir dela se aprofunda o olhar em aspectos históricos, sociais, culturais, estruturais e econômicos. Cada elemento precisa ser considerado e contextualizado para que se possa chegar a uma linguagem adequada e possa se escolher, então, a partir de que atributos se contará aquela história. Foi preciso elencar pilares dessa informação e organizá-la de forma que o conteúdo apresentado tenha valor, eduque, entusiasme, inspire e represente, com fidelidade, clareza e abrangência, o legado do transporte no Brasil. O desafio dessa etapa ficou para a arte3, escritório formado em que tem em seu currículo projetos como os predicados que o Museu do Transporte no Brasil exigirá: criatividade, contemporaneidade, tecnologia e, acima de tudo, respeito ao visitante.

À frente do conceito museológico, três fortes talentos desta área do país. Os profissionais da arte3, Pedro Mendes da Rocha, responsável pela cenografia -, e curadoria de Ana Helena Curti. Pedro Mendes da Rocha é arquiteto, autor dos projetos arquitetônicos do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, entre outros. Ana Helena Curti tem mais de 20 anos de experiência em assessoria e produção na área de marketing cultural. O conteúdo do Museu do Transporte no Brasil leva a assinatura do renomado professor Fabio Magalhães, museólogo e ex-curador-chefe do Museu de Arte de São Paulo (MASP). Magalhães integra os conselhos da Fundação Padre Anchieta, da Fundação Bienal de São Paulo.

Divulgação

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