Shacman começa a negociar serviços

A fábrica foi anunciada pelo Estado como sendo de R$ 1 bilhão e de mil empregos diretos

A fábrica foi anunciada pelo Estado como sendo de R$ 1 bilhão e de mil empregos diretos

Uma comitiva de executivos chineses e brasileiros da Metro Shacman desembarca na próxima terça-feira, em Pernambuco, para tratar do projeto de uma montadora de ônibus e caminhões em Caruaru. A agenda prevê encontro com o governador Eduardo Campos, com fornecedores de serviços públicos (como água e luz), apresentação do projeto para a imprensa e visita ao município do Agreste. A vinda dos diretores e engenheiros foi confirmada ontem pelo presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Márcio Stefanni. Serão dois dias de visita. “A vinda semana que vem está confirmadíssima”, disse Márcio, empolgado com o projeto.

A fábrica foi anunciada pelo Estado como sendo de R$ 1 bilhão e de mil empregos diretos. Mas a empresa diz que ainda vai fechar o valor da fábrica. Qualquer número citado no estágio atual de desenvolvimento do projeto é uma ordem de grandeza, não valores efetivos.

De acordo com Stefanni, os engenheiros vão ao terreno de 400 hectares, às margens da BR-104, em Caruaru, para fazer o detalhamento técnico do projeto.

Mês passado, em entrevista ao JC, o diretor executivo da Metro Shacman, Rodrigo Teixeira, explicou que a Shaanxi Automobile Group (SAG), sócia na joint venture que envolve a Volkswagen, tem um departamento encarregado só de projetar fábricas. A SAG tem 30 montadoras somente na China.

Devido à experiência na construção de novas unidades industriais, a ideia da Metro Shacman é erguer a montadora de Caruaru rapidamente, de forma modulada.

Ainda segundo Teixeira, o que vai demandar mais tempo são as negociações com fornecedores, de maneira ampla, e sistemistas (também fornecedores, mas que trabalham de outra forma, fisicamente integrados à linha de produção de uma montadora).

A Metro Shacman deve começar com um percentual baixo de componentes nacionais, de 10% a 15%, mas, em até três anos, subir para 65%, a fim de aproveitar benefícios fiscais no regime automotivo brasileiro.

Jornal do Commercio – PE

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