Os representantes dos caminhoneiros devem se reunir com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, nesta quarta-feira (24) para discutirem sobre a nova tabela de frete aprovada nesta semana pelo Agência Nacional de Transportes Terrestres.
De acordo com a coluna Painel S.A, caminhoneiros criticam a tabela e cogitam ato contra os valores fixados.
Já a confederação Nacional dos Transportadores Autônomos, através de comunicado, afirmou que já recebeu reclamações das bases afirmando que os valores estão muito aquém da realidade do mercado. A confederação afirma representar mais de 140 sindicatos e nove confederações de motoristas do país, que envolvem um universo de 900 mil caminhoneiros autônomos.
“A CNTA está avaliando tecnicamente a resolução (da tabela) com o objetivo de averiguar se se os valores constantes na planilha estão adequados com o custo real das operações de fretes”, informou a entidade.
Em relação as ameças de greve dos motoristas declaradas em redes sociais por lideranças de caminhoneiros, o presidente Jair Bolsonaro afirmou aos jornalistas que o governo “está fazendo o possível para atender os caminhoneiros”.
“Acredito que os caminhoneiros não farão paralisação, isso atrapalha muito a economia, reconhecemos a dificuldade, estamos prontos para continuar conversando, mas estamos num país livre e democrático onde impera o livre mercado, a lei da oferta e da procura”, disse Bolsonaro.
O presidente da CNTA, Diumar Bueno, em abril, classificou um pacote de medidas do governo para os caminhoneiros como “afago” que não resolve os problemas da categoria.
Fonte: Folha de S. Paulo.
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