Portos do Norte já são opção para escoamento de grãos

    A exportação de grãos pelo Arco Norte – formado pelos terminais portuários de Itacoatiara-AM, Santarém, Itaituba, Santana, Outeiro, Vila do Conde (todos no Pará) e Itaqui-MA – já é alternativa concreta para escoar grãos produzidos ao norte do paralelo 16 (Linha imaginária que corta MT, GO, MG, BA e DF), reivindicação antiga do agronegócio.

    Essa opção para o setor ganhou força com o início das atividades do Terminal de Grãos do Maranhão, do Consórcio Tegram-Itaqui. “Idealizado há 12 anos, o Tegram recebeu investimentos superiores a 600 milhões”, diz o porta-voz do consórcio, Luiz Claudio Santos.

    Ele conta que o projeto contempla duas fases. “A primeira está concluída, ocupa o berço 103 do porto, que foi dragado para atingir 15 metros de profundidade e atender navios com capacidade para até 80 mil toneladas. No local, temos também quatro armazéns, que somam capacidade estática de 500 mil toneladas.” Segundo ele, esta primeira fase pode escoar até 5 milhões de toneladas de grãos por ano. “A segunda fase vai ocupar o berço 100 e estará finalizada no primeiro semestre de 2017. Te 2020, movimentaremos 10 milhões de toneladas de soja, milho e farelo por ano.”

    Santos estima que entre 70% e 80% dos 10 milhões de toneladas serão embarcados na Ferrovia Norte-Sul. O restante chegará por caminhões.

    Segundo o diretor-geral da Anec, Associação Nacional dos Exportadores de Cereais, em 2015 cerca de 4 milhões de toneladas se soja e milho que seriam destinadas aos portos do Sul e Sudeste estão sendo escoadas pelos portos do Norte. Mendes lembra também que a logística para escoar a produção pelo Norte tem custo menor para a colheita.

    Ele conta que, em 2015, o País vai exportar 96 milhões de toneladas, entre soja, milho e farelo.

    Fonte: O Estado de S. Paulo

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