Perfil do profissional das estradas é apresentado em pesquisa da JSL

    A JSL, empresa de logística rodoviária, realizou um levantamento do perfil do caminhoneiro brasileiro. Como parte das ações do Programa Pela Vida – que oferece orientações de saúde, orçamento doméstico e segurança nas rodovias – a pesquisa foi feita com 14.238 motoristas em 2015. “Nosso levantamento visa, num primeiro momento, traçar o perfil do profissional das estradas e quais as transformações que ele vem passando ao longo dos últimos anos”, afirma Luciana Alves, gerente de comunicação da JSL e do Instituto Julio Simões.

    O perfil do caminhoneiro que cruza as estradas doPaís, segundo o levantamento, é de profissionais que atuam há mais de 5 anos no mercado (87%), detêm vínculo empregatício (74%) e curso de direção defensiva (77%).

    “Atualmente, há uma preocupação das empresas e dos próprios motoristas em fortalecer a profissão. Percebemos que junto com o amadurecimento profissional houve uma transformação do setor. Ganharam espaço os profissionais liberais, organizados em pequenas empresas ou cooperativas, que investem em veículos modernos, estão cercados de tecnologia e que utilizam aplicativo para fechar contratos.”, diz Adriano Thiele, diretor executivo de operações da JSL.

    Perigos da estrada

    Não só de boas notícias vivem os profissionais da estrada. A longa jornada, em média de 10 horas, torna a vida do caminhoneiro bastante desgastante. Grande parte dos entrevistados assumiu que consomem, ou já consumiram, bebidas alcoólicas (47%) com alguma frequência.

    A quantidade de motoristas que disseram ter utilizado estimulantes, os chamados rebites chega a 1/5 dos entrevistados, mesma proporção dos que já experimentaram drogas ilícitas, como cocaína, maconha ou LSD.

    Outo ponto importante é o sedentarismo na profissão: mais de 71% dos profissionais dizem não praticar nenhum tipo de atividade física: “A implantação da lei do caminhoneiro, aliada ao aumento de fiscalização pelas próprias empresas, tende a contribuir para um aumento na qualidade de vida do próprio profissional e para, cada vez mais, a valorização dele no mercado”, reforça Thiele.

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