Maioria dos paulistanos aprova corredores exclusivos para ônibus

    Quase todos os paulistanos são favoráveis à política de expansão de faixas para ônibus e querem mais espaços para o transporte coletivo. É o que aponta estudo feito pela CETCompanhia de Engenharia de Tráfego da capital paulista, em julho deste ano, ao qual o Diário do Transporte teve acesso.

    Segundo o boletim técnico, 94% da população aprovam as faixas de ônibus na cidade de São Paulo.

    Foram ouvidas 2041 pessoas em 10 terminais, sendo dois em cada região da cidade. Zona Sul, terminais Grajaú e Sacomã; Zona Norte, terminais Cachoeirinha e Pirituba; Zona Oeste, terminais Pinheiros e Campo Limpo; Zona Leste, terminais Carrão e Penha e Centro, terminais Princesa Isabel e Parque Dom Pedro II.

    Hoje a cidade de São Paulo possui 517 km de faixas de ônibus. Até 2013, eram 90 quilômetros.

    A pesquisa que comparou os resultados do último levantamento de 2014, quando o total de faixas era menor, também mostra que mais pessoas optaram pelo ônibus após a implantação dos espaços para o transporte coletivo. Segundo os resultados, 24,3% de 2033 respostas, ou 494, afirmaram substituíram outro meio de transporte pelo ônibus, e 75,7% (1539) não substituem.

    Ainda de acordo com o levantamento, a maior parte do total que começou a usar mais o ônibus, veio do carro, logo em seguida, foi registrada migração do metrô.

    Entre os modais, o mais substituído pelo ônibus foi o carro (48,18% ou 238), seguido do metrô (32,59% ou 161), trem (15,79% ou 78), moto (2,23% ou 11) e, por fim, bicicleta e andar a pé, com 0,61% ou três pessoas cada.

    A percepção dos entrevistadores no decorrer das entrevistas levanta como hipótese que a substituição pelo carro pode estar associada à questão do tempo, do estresse e questões econômicas. Muitos entrevistados disseram ser mais econômico o ônibus e por isso deixam de usar o carro.

    A maior parte das pessoas ouvidas na pesquisa, 88,3%, diz que com as faixas e corredores a viagem ficou menos estressante. Para 88,2% dos entrevistados, a viagem ficou mais rápida e 81% acreditam que deve haver criação de mais faixas e corredores. Entretanto, apesar de melhora em relação ao último levantamento de 2014, a queixa ainda para 81% dos entrevistados é que os ônibus continuam lotado, mesmo após a implantação desses espaços:

    Fonte: Diário do Transporte

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