Brasil deveria focar política industrial em produtividade, diz Banco Mundial

    O Brasil poderia economizar até 2 pontos percentuais do PIB (Produto Interno Bruto) se reformulasse suas políticas de compensação tributária às empresas, segundo o Banco Mundial.
     
    Para isso, a instituição sugere que o país concentre sua política industrial no aumento da produtividade e no apoio direto às empresas em detrimento de medidas de gastos tributários ou subsídios indiretos.
     
    No geral, as políticas voltadas às empresas representavam 4,5% do PIB em 2015, segundo o Banco Mundial. Dados do governo indicam que elas chegaram a 6,5% do PIB no fim do ano passado.
     
    A economia viria de reformas em programas como o Simples (que reduz encargos para pequenas e médias empresas e custa 1,2% do PIB) e a Zona Franca de Manaus (0,4% do PIB). Além de encerrar a política de desoneração da folha de salários (com custo também de 0,4% do PIB).
     
    Em evento do Insper em São Paulo, o economista do Banco Mundial, Xavier Cirera, disse que as políticas de apoio direto às empresas, que representam hoje 0,5% do PIB brasileiro, são mais modernas e mais fáceis de avaliar.
     
    Como exemplo de sucesso nesse segmento, ele ressaltou o Cartão BNDES e o Pronatec. Cirera disse ainda que o Banco Mundial deve divulgar um relatório sobre produtividade no início de 2018.
     
    Fonte: Folha de São Paulo 
     
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