Anfir acredita em novo ciclo de investimentos em infraestrutura

    A Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) acredita que o governo federal está criando condições para o surgimento de um novo ciclo de investimentos em infraestrutura. “Acredito que 2020/2021 será a nova era para a infraestrutura do País, impulsionada por grupos internacionais interessados nas licitações”, diz Alcides Braga, presidente da entidade.
     
    Para ele a proposta de novas licitações onde as empresas deverão investir com capital próprio e não devem contar com subsídios do BNDES criará esse ambiente. “É a melhor notícia para nós do setor, essa mudança de padrão, que era um modelo mais concentrado; isso trará novos atores a serem contratados e mais diluídos entre os projetos”, afirma.
     
    O programa de licitações em infraestrutura será direcionado a obras em rodovias, aeroportos, ferrovias entre outros. A mudança no modelo poderá atrair inclusive grupos internacionais.
     
    “É a visão do copo meio cheio; deve acontecer um turnover de novos consórcios e o surgimento de várias construtoras regionais. No médio prazo nossa indústria vai respirar”, avalia Braga.
     
    Em 2017 os negócios do setor produtor de implementos rodoviários deverão iniciar sua retomada. “A previsão para o ano é terminar com resultado 10% superior a 2016”, informa Mario Rinaldi, diretor-Executivo da Anfir.
     
    No primeiro trimestre de 2017 a indústria registrou retração de 26,82% no volume de emplacamentos de produtos com relação aos três primeiros meses de 2016. No período as empresas entregaram ao mercado doméstico 11.445 unidades ante 15.640 registrados no primeiro trimestre de 2016.
     
    De janeiro a março as vendas de produtos do segmento de Reboques e Semirreboques foram de 4.905 unidades ante 6.150 produtos no primeiro trimestre de 2016. No setor de Carroceria sobre chassis as vendas no primeiro trimestre de 2017 foram de 6.540 unidades contra 9.490 produtos do mesmo período do ano passado. “A recuperação será naturalmente lenta porque a indústria é diretamente ligada ao desempenho dos demais setores da economia”, explica Rinaldi.
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