De 1987 a meados do ano passado foram incendiados 4,3 mil ônibus no Brasil, ocasionando 20 mortes e deixando outras 62 pessoas gravemente feridas. O dado faz parte do estudo “Fogueiras da Insensatez – por que queimam os ônibus no Brasil”, divulgado pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) em parceria com a Confederação Nacional do Transporte (CNT).
A quantidade de ônibus incendiados é superior às frotas de ônibus de Curitiba (PR) e Salvador (BA) juntas, de acordo com a Agência CNT de Notícias.
Para o presidente da CNT, Clésio Andrade, a divulgação das informações constantes na publicação pode contribuir para a busca de soluções plausíveis e viáveis para tantos casos que passam impunes pela Justiça e que afrontam e prejudicam os operadores dos serviços e a sociedade que faz uso e depende do transporte público. “Esse é um tipo de violência que causa ferimentos, incapacidades temporárias ou permanentes e perda de vidas humanas, além de prejuízos significativos para operadores e usuários do sistema, e para a economia como um todo”, conclui.
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