Cai o ritmo de demissões no setor de transporte e logística

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) realizará, no dia 4 de maio, o webinar “As relações de trabalho na crise da covid-19:

 

Número de empregos formais recua 0,5% em 2017, contra 4,6% do ano retrasado

Depois de acusar uma forte desaceleração que resultou no corte de mais de 200 mil postos de trabalho nos últimos três anos, o setor de transporte e logística começa a dar os primeiros sinais de recuperação. É o que revela um estudo elaborado pela CNT, com dados da RAIS e do Caged.

Segundo dados do Ministério do Trabalho, as empresas de transporte e logística encerraram o ano de 2017 com 2,15 milhões de postos de trabalho preenchidos, 0,5% menos que os 2,16 milhões do ano anterior, resultando na eliminação de 10.676 vagas. Apesar de negativo, o resultado é bem inferior ao do ano de 2016, quando foram cortados exatos 105.486 postos de trabalho.

De acordo com a CNT, as contratações já superam as demissões em alguns segmentos. Caso, por exemplo, de atividades auxiliares ao transporte, que registrou a criação líquida de 3.216 vagas em 2017, em serviços relacionados a carga e descarga, depósitos de mercadorias e operações de transporte multimodal.

A evolução das contratações e demissões no setor como um todo é fortemente impactada pelo desempenho do transporte rodoviário, que responde por cerca de 60% da matriz de transporte brasileira. Em 2017, as empresas do segmento fecharam 13.627 postos de trabalho, número bem inferior ao de 2016, quando foram cortadas 84.655 vagas.

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