Acordo Mercosul – UE deve alavancar comércio de bens brasileiros, avalia FecomercioSP

Segundo a Entidade, o tratado ainda garantirá ao Brasil acesso a produtos europeus com tecnologia de ponta a preços mais atrativos

A FecomercioSPconsidera muito positivo o acordo comercial fechado entre o Mercosul e a União Europeia (UE) e preve uma valorização dos produtos nacionais

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) considera muito positivo o acordo comercial fechado entre o Mercosul e a União Europeia (UE) na última sexta-feira (28/6). O acordo foi fechado após mais de 20 anos de negociação.

De acordo com a Entidade, é o tratado comercial mais ambicioso. Com potencial para alavancar as vendas de produtos do agronegócio do Mercosul. Além de bens industrializados europeus.

Segundo a Federação, o acordo proporcionará mais competitividade para a economia brasileira ao garantir acesso a produtos e serviços da Europa com tecnologia de ponta a preços mais atrativos. Além disso, essa redução de barreiras vai facilitar a inserção do Brasil nas cadeias globais. Logo, trazer mais investimento, emprego e renda para o País. Por fim, os consumidores também serão beneficiados ao ter acesso a maior diversidade de itens, com preços melhores.

Os termos detalhados do acordo ainda não foram divulgados. No entanto, já se sabe que apenas 24% das exportações brasileiras estavam livres de tributos na UE. Agora, praticamente 100% das exportações terão o benefício.

Produtos brasileiros terão tarifas zeradas

Quando as negociações entrarem em vigor, produtos agrícolas nacionais como suco de laranja, frutas e café solúvel terão suas tarifas zeradas. Também deve haver uma cota para carnes, açúcar, etanol, entre outros. Além disso, as empresas brasileiras terão eliminação de tarifas na exportação de produtos industrializados e serão reconhecidos como produtos brasileiros diferenciados – cachaça, queijo, vinho e café. Dessa forma, garantindo acesso efetivo em diversos segmentos de serviços, como comunicação, construção, distribuição, turismo, transportes e serviços profissionais e financeiros.

Outro ponto importante é que empresas brasileiras também obterão acesso ao mercado de licitações da UE. Atualmente, estimado em US$ 1,6 trilhão, e, em contrapartida as empresas europeias passarão efetivamente a participar das licitações brasileiras. Assim, reduzindo custos das obras no território nacional e proporcionando a ampliação para a infraestrutura do turismo, por exemplo.

Para a FecomercioSP, em um momento de incertezas no mercado internacional. Em suma, o tratado reforça o compromisso dos dois blocos com a abertura econômica e o fortalecimento das condições de competitividade. Juntos, o Mercosul e a União Europeia representam em torbo de 25% do PIB mundial. Além de um mercado de 780 milhões de pessoas.

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